A EMI lança agora no Brasil em CD e DVD a ótima compilação Once More With Feeling - Singles 1996-2004, do Placebo.
A arrebatadora Twenty Years, que indica esse avanço no futuro, tem cara de hit instantâneo. Ao lado de I Do, é uma das inéditas da compilação. A estrutura e a letra da canção, melancólica, além do vocal de Brian Molko, têm um jeito de R.E.M. dos anos 80. É, segundo Molko, "uma meditação sobre o passar do tempo e a mortalidade".
Mais surpreendente e igualmente irresistível, I Do, sem guitarras, é "antidepressiva", a primeira canção de amor feliz do Placebo. "Acho que será um choque. Não sei se vai afastar alguns de nossos fãs, mas estar numa banda vital trata-se de se arriscar", explicou Molko. Mas ser "tão absurdamente alegre" para o Placebo não é exatamente fazer carnaval. Não há porque temer: a surpresa é positiva. Principalmente porque é coerente com a idéia de mostrar a evolução do grupo na compilação que começa com a crueza de 36 Degrees e prossegue com Teenage Angst.
Sem fazer concessões mercadológicas, registrando popularidade crescente sem perder o perfil de "alternativo", o Placebo é um fenômeno indie na Europa. Seus quatro álbuns venderam 20 milhões de cópias e o DVD Once More Feeling já passou a casa dos 200 mil. Para quem não sabe, o trio britânico já foi considerado uma espécie de versão glam do Nirvana, ou o "novo Depeche Mode". Tem porções de Sonic Youth, Smashing Pumpkins e Pixies no som e na atitude.
É excitantemente denso, angustiado e andrógino. Não é à toa que David Bowie, fã da banda, participa de Without You I´m Nothing, faixa extraída do álbum homônimo, de 1998, em que o grupo pegou um desvio para o glam rock dos anos 70.
Com as mesmas 19 músicas e tão bom quanto o CD é o DVD, com clipes chocantes de bonitos e ousados, além de imagens de shows e outros brindes.
Lauro Lisboa Garcia
http://www.estadao.com.br
A arrebatadora Twenty Years, que indica esse avanço no futuro, tem cara de hit instantâneo. Ao lado de I Do, é uma das inéditas da compilação. A estrutura e a letra da canção, melancólica, além do vocal de Brian Molko, têm um jeito de R.E.M. dos anos 80. É, segundo Molko, "uma meditação sobre o passar do tempo e a mortalidade".
Mais surpreendente e igualmente irresistível, I Do, sem guitarras, é "antidepressiva", a primeira canção de amor feliz do Placebo. "Acho que será um choque. Não sei se vai afastar alguns de nossos fãs, mas estar numa banda vital trata-se de se arriscar", explicou Molko. Mas ser "tão absurdamente alegre" para o Placebo não é exatamente fazer carnaval. Não há porque temer: a surpresa é positiva. Principalmente porque é coerente com a idéia de mostrar a evolução do grupo na compilação que começa com a crueza de 36 Degrees e prossegue com Teenage Angst.
Sem fazer concessões mercadológicas, registrando popularidade crescente sem perder o perfil de "alternativo", o Placebo é um fenômeno indie na Europa. Seus quatro álbuns venderam 20 milhões de cópias e o DVD Once More Feeling já passou a casa dos 200 mil. Para quem não sabe, o trio britânico já foi considerado uma espécie de versão glam do Nirvana, ou o "novo Depeche Mode". Tem porções de Sonic Youth, Smashing Pumpkins e Pixies no som e na atitude.
É excitantemente denso, angustiado e andrógino. Não é à toa que David Bowie, fã da banda, participa de Without You I´m Nothing, faixa extraída do álbum homônimo, de 1998, em que o grupo pegou um desvio para o glam rock dos anos 70.
Com as mesmas 19 músicas e tão bom quanto o CD é o DVD, com clipes chocantes de bonitos e ousados, além de imagens de shows e outros brindes.
Lauro Lisboa Garcia
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