17 de ago. de 2004

MOMENTO: O INFERNO É AQUI!

HISTÓRIA DO BUSÃO

Eu entrei, deu pau na roleta.

Eis que o cobrador diz:
- Espera, passa, espera, passa, espera, passa!
Eu espero ou passo?
Quando o tal do bilhete apita (aqui em SP tem essa palhaçada), o motorista dá aquela parada brusca, derruba a thurma toda, cai nego pra todo lado.
 - Vários em cima de mim, só para constar constar.

DIÁLOGO DO BUSÃO

Tia louca: Esse ônibus vai para o Centro?
Motorista: Não senhora, pegue o número tal.
Tia louca: Mas eu tenho que ir ao Centro.
Motorista: Esse ônibus não serve.
Tia louca: Mas como não serve?
Motorista: Esse aqui vai para Pinheiros.
Tia louca: Mas Pinheiros é perto do centro, isso mesmo, eu vou na Sé.
Motorista e cobrador: Senhora, pegue outro, este não serve.

Detalhe básico:
245 mil caras atrás da mulher demente para entrar, todos com uma cara de cu que nem te conto.

Tia louca: E se eu pegar este, descer em Pinheiros e de lá eu ir ao Centro.
Motorista: NÃO SERVE. NÃO DÁ, É OUTRO, A SENHORA TEM QUE DESCER, TEM PASSAGEIROS AI ATRÁS.
Tia louca: Grosso, não quer dar informação, fica em casa.

A galera inteira do ônibus começou a xingar a mulher, que também xingou todo mundo, que virou um inferno.

Cara, a mulher era doida, surda, ou o que?
Na boa. Eu sou normal.
Afe, sou mesmo.
Ah, alguém ai que um bilhete único?

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