HISTÓRIA DO BUSÃO
Eu entrei, deu pau na roleta.
Eis que o cobrador diz:
- Espera, passa, espera, passa, espera, passa!
Eu espero ou passo?
Quando o tal do bilhete apita (aqui em SP tem essa palhaçada), o motorista dá aquela parada brusca, derruba a thurma toda, cai nego pra todo lado.
- Vários em cima de mim, só para constar constar.
Tia louca: Esse ônibus vai para o Centro?
Motorista: Não senhora, pegue o número tal.
Tia louca: Mas eu tenho que ir ao Centro.
Motorista: Esse ônibus não serve.
Tia louca: Mas como não serve?
Motorista: Esse aqui vai para Pinheiros.
Tia louca: Mas Pinheiros é perto do centro, isso mesmo, eu vou na Sé.
Motorista e cobrador: Senhora, pegue outro, este não serve.
Motorista: Não senhora, pegue o número tal.
Tia louca: Mas eu tenho que ir ao Centro.
Motorista: Esse ônibus não serve.
Tia louca: Mas como não serve?
Motorista: Esse aqui vai para Pinheiros.
Tia louca: Mas Pinheiros é perto do centro, isso mesmo, eu vou na Sé.
Motorista e cobrador: Senhora, pegue outro, este não serve.
Detalhe básico:
245 mil caras atrás da mulher demente para entrar, todos com uma cara de cu que nem te conto.
245 mil caras atrás da mulher demente para entrar, todos com uma cara de cu que nem te conto.
Tia louca: E se eu pegar este, descer em Pinheiros e de lá eu ir ao Centro.
Motorista: NÃO SERVE. NÃO DÁ, É OUTRO, A SENHORA TEM QUE DESCER, TEM PASSAGEIROS AI ATRÁS.
Tia louca: Grosso, não quer dar informação, fica em casa.
Motorista: NÃO SERVE. NÃO DÁ, É OUTRO, A SENHORA TEM QUE DESCER, TEM PASSAGEIROS AI ATRÁS.
Tia louca: Grosso, não quer dar informação, fica em casa.
A galera inteira do ônibus começou a xingar a mulher, que também xingou todo mundo, que virou um inferno.
Cara, a mulher era doida, surda, ou o que?
Na boa. Eu sou normal.
Afe, sou mesmo.
Ah, alguém ai que um bilhete único?
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